Foto: Biorosário |
Agentes prisionais apreenderam dois quilos de maconha, 12 celulares, além de chips e carregadores, que estavam camuflados em marmitas que seriam distribuídas a detentos da Penitenciária Regional da Mata Grande, em Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá).
A apreensão ocorreu no horário de almoço, no momento em que um caminhão chegava ao presídio, para fazer a entrega da alimentação.
Na verificação das marmitas, os agentes apreenderam as “quentinhas” recheadas de drogas e celulares.
A Polícia descobriu que o chefe de cozinha da empresa contratada para fazer as marmitas revelou ser o responsável por camuflar a drogas, os celulares e acessórios e que recebia R$ 1 mil por cada material entregue.
O nome dele não foi revelado, assim como o da empresa que fornece a alimentação para Mata Grande.
Segundo os agentes, eles receberam várias denúncias de que entorpecentes, fermento de pão (usado para a produção de bebidas), entre outros, entravam na penitenciaria dentro do caminhão de entrega das marmitas.
O diretor de Mata Grande, Ailton Ferreira, informou que, há várias semanas, uma equipe fazia as revistas, mas sem encontrar as drogas e os telefones celulares.
Segundo ele, todas as vezes em que o caminhão com as marmitas chega à unidade prisional, é checado o lacre.
Na quinta-feira (11), a revista foi feita nas marmitas, quando foram descobertos a maconha, os celulares, chips e carregadores.
O diretor explicou que são entre 50 a 60 cubas de inox extremamente quentes. “Tivemos êxito: após quase três horas de revista, examinando cuba por cuba, encontramos os produtos ilícitos”, disse.
Após as apreensões, todos os funcionários que trabalham na empresa que fornece as marmitas foram detidos. Eles vão depor na Polícia Civil.
Fonte: Biorosário
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