Foto: RD News |
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso estará
realizando durante todo este bimestre (junho/Julho) a segunda edição do Projeto
Pauta Limpa, que tem como objetivo
julgar todos os processos que possam tornar
políticos inelegíveis e os mesmos
serem considerados “ficha- suja” e consequentemente
perderem os seus respectivos mandatos e direitos políticos.
A maioria desses processos que serão julgados pela Justiça
Eleitoral é em sua grande parte, consequência da disputa eleitoral de 2014. E
atualmente estão tramitando no TER mais de 29 ações, as quais poderão tornar alguns políticos eleitos no pleito
passado “fichas-sujas” . das 29 ações
que estão tramitando,13 são criminais e entre as quais estão pedidos de investigação judicial e penal. Há também representações
pautadas em relação à captação ou gastos ilícitos e compra de votos durante a
campanha eleitoral.
O caso mais delicado é o do governador Pedro Taques (PDT)
que pode ter o seu mandato cassado por ter cometido gastos ilícitos e também
compra de votos durante a campanha eleitoral de 2014. Caso condenado o ainda
pedetista poderá ter seu mandato cassado, perder seus direitos políticos e
ainda irá fazer companhia a seu desafeto político ,o ex-deputado estadual e
ex-presidente da Assembléia Legislativa ,José Riva na lista de políticos
“fichas-sujas”.
Caso o governador Pedro Taques tenha seu mandato cassado pela
Justiça, o seu vice não poderá assumir, caso a justiça considere a chapa
majoritária encabeçada por Taques e Favaro tenha cometido crime eleitoral.
Neste caso assumiria temporariamente o Governo do Estado ,o presidente da Assembléia
legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB) ou em definitivo caso assim o TRE
de Mato Grosso assim entender.
Em todos os casos ainda cabem recursos, mas o que pesa
contra o govenador Pedro Taques e em relação ao pleito do ano passado, é acusação
da Coligação Amor a Nossa Gente, liderada pelo candidato ao Governo derrotado
Lúdio Cabral (PT), que acusa Taques e Favaro de incorrerem em abuso de poder
econômico e político por meio da distribuição de comida e bebida, além da
utilização de transporte escolar público e uso da PM para segurança em União do
Sul. A defesa do pedetista afirma que o governador eleito nem era candidato
ainda. Por isso, a participação não pode ser considerada ilegal.
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