O governo Pedro Taques enfrentou na última sexta-feira (29), a primeira grande manifestação contra seu governo, que contou com a participação de aproximadamente duas mil pessoas.
O movimento pacifico, foi organizado pela CUT e demais centrais sindicais, e teve início às 14hs no monumento Ulisses Guimarães senguindo até o Palácio Paiaguás, quando foi parado por um batalhão de policiais, que contava inclusive com guardas trânsito cedidos pela prefeitura.
Na ocasião, Taques recebia governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal. O manifesto, contou com a participação de três Centrais Sindicais, CUT, CTB e INTERSINDICAL, além de vários movimentos sociais, que também se posicionaram contra a retirada dos direitos trabalhistas pelo atual governo.
O presidente da CTB, Miranda Muniz, lamentou o fato do governador ‘sitiar’ o Palácio Paiaguás, impedindo a passagem da manifestação.
“Ao não permitir a proximidade dos trabalhadores, o governo se igualou aos tempos da ditadura, que de forma autoritária e antidemocrática acabou ferindo inclusive o princípio de vir e vir, estabelecido na Constituição", disse.
O fato de Taques estar reunido com governadores da Amazônia Legal, na opinião do sindicalista, não justifica o estado de sítio do Paigauás.
“Nas próximas manifestações vamos garantir o direito de ocupar as ruas através de medida judicial, assim como foi feito no Congresso Nacional quando o presidente Eduardo Cunha quis impedir a entrada dos trabalhadores no plenário”, garantiu Muniz.
A atitude autoritária do governador fere o estado democrático de direito, especialmente por ele ser oriundo do Ministério Público, e nos discursos defender as liberdades democráticas, embora na prática faça o contrário.
“Nada justifica essa atitude, até porque o protesto não reivindicava audiência com o governo, estávamos apenas seguindo um roteiro estabelecido com as entidades que incluía passar em frente ao Palácio e a Seduc”, disse um dos organizadores da manifestação.
Fonte: Muvuca Popular
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