Foto: Correio da Cidade- MT |
Cansado de esperar por uma definição por parte do governador Pedro Taques,
que há 90 dias faz uma “novela” se sai ou fica no PDT ,após Supremo Tribunal Federal decidir e determinar
que a Lei de Fidelidade Partidária não pode ser aplicada aos ocupantes de
cargos majoritários (presidente da República, senadores, governadores e prefeitos)
acabou por facilitar e acelerar o processo de ruptura do Chefe do Poder
Executivo( estadual) com o PDT.
Um dos motivos que segundo Taques para ele estar possivelmente deixando o
PDT seria a promessa da retirada do PDT da base de sustentação da presidente Dilma
Rousseff (PT) e também por causa de desentendimentos políticos com direção nacional
da sigla, em especial com o ex-ministro Carlos Luppi, que é o presidente
nacional do PDT e esteve recentemente em Cuiabá para tentar apaziguar os ânimos
e solucionar as divergências entre o governador Pedro Taques e o deputado
estadual Zeca Viana que é o presidente da sigla. Essas divergências com o
deputado Zeca Viana que estariam contribuindo ainda mais para empurrar em
definitivo Taques para fora do partido de Leonel Brizola.
Com seu jeitão simplório e direto de “homem do campo”, o deputado Zeca Viana
através da Imprensa, mandou um recado direto para o governador Taques dizendo
que ou ele decide se vai ficar no PDT ou desocupa “a moita” para os outros.
. “Eu quero que o governador fique no partido, mas o PDT é maior que Pedro
Taques. Ou faz, ou desocupa a moita”, professou Viana.
Zeca Viana também declarou que está cansado de ficar esperando por uma
decisão por parte de Taques e que essa indefinição já está perto de completar
90 dias e que a demora do governador em
decidir se vai se desfilhar ou não do
PDT estaria impossibilitando o diretório estadual a começar a reestruturar a
sigla em mato Grosso para o pleito de 2016.
O deputado estadual Zeca Viana, que preside o PDT mato-grossense, cobrou
posicionamento do governador Pedro Taques sobre a possível ruptura com a sigla.
“Vamos disputar 2016 com
possibilidades de vitória em diversos municípios. Entre 2010 e 2014,
viabilizamos um governador. Temos força e capacidade de viabilizar outro nome
até 2018”, concluiu o deputado.
De acordo com fontes ligadas ao parlamentar, essa pressão
mais forte feita por ele a Taques, se deve pelo fato dele nos bastidores estar
pensando em transferir seu domicílio eleitoral para Cuiabá e assim que o
governador se desfilhar do PDT, a sigla deixaria de fazer parte da base aliada
do Governo e assim ele abriria diálogo com o PT para em 2016, ele (Viana) ser o
candidato a vice na chapa do ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral, que será o
candidato petista e da oposição tanto a Taques como do prefeito Mauro Mendes
(PSB).
Fonte: Marcos Lopes /
Correio de Mato Grosso com Informações do RD News
Nenhum comentário:
Postar um comentário