“O governador é o principal incentivador para que construa este novo partido, mas ele está ainda decidindo que rumo tomar, tenho seguido a orientação dele. É um grande amigo e incentivador, devo fidelidade e compromisso a ele”, afirmou.
Fávaro assumiu a missão de recriação do PL em Mato Grosso, com o objetivo claro de ser mais um partido aliado do governador Pedro Taques. Ele garante que deve ter boas adesões e visa as eleições de 2016, querendo garantir um número significativo de prefeitos e vereadores para fortalecer a base do governo no interior.
O vice-governador explica que na segunda uma comissão provisória deve ser criada com cinco membros. O PL na verdade é um dos partidos mais antigos, que havia sido extinto após a junção com o PR, porém, agora pede ao Tribunal Superior Eleitoral para ser recriado.
Fávaro ressalta ainda que não tem nenhum tipo de problema com o PP e chegou a convidar o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), presidente da sigla em Mato Grosso, para compor neste novo projeto. O parlamentar ficou de analisar o convite.
O PL protocolou esta semana o pedido para recriação do PL junto ao TSE. O partido, em nível federal, tem sido liderado pelo ex-deputado Cleovan Siqueira, de Goias. Ele é um dos fundadores do antigo PL.
Porém, alguns apontam o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), como o líder do movimento que teria como proposta mais um partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT).
O que vai na contramão de Mato Grosso, uma vez que Fávaro deixa claro seu posicionamento contrário ao governo Federal e adianta que trabalhará para que siga nesta linha no Estado. Porém, ameniza e diz que a legenda será, inicialmente, isenta até para receber lideranças que estão ligadas à base do governo petista, mas queira mudar de partido.
Questionado sobre convites aos deputados estaduais, Fávaro explica que deve buscar junto à Casa Civil conhecer o perfil dos parlamentares que estejam mais alinhados ao governo para que possam ser procurados.
A janela aprovada pela Câmara que abre possibilidade dos parlamentares realizarem a troca de partido sem a perda do mandato não preocupa Fávaro. Ele destaca que o objetivo do partido não é ser criado para dar possibilidade a quem queira trocar de legenda, mas surgir com uma nova proposta de fazer política.
O vice-governador adianta que não tem perfil de ditador e dará liberdade aos companheiros na tomada de decisões.
Fonte: Alline Marques e Jacques Gosch/RD News
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