Várzea Grande: Para garantir eleição de "medalhões", Câmara de Vereadores pode reduzir vagas

Foto: VG News

Após anúncio do fim das coligações nas eleições proporcionais, os bastidores acirrou os ânimos da classe política e causou verdadeira “indigestão” nos detentores de mandato, que pretendem disputar a reeleição, principalmente nos que estão filiados em grandes partidos.

Uma fonte do VGNews revelou que uma medida para tentar influenciar o quadro caso a proposta seja aprovada, já está sendo discutida, e o caminho apontado por alguns seria a redução de vagas no legislativo de Várzea Grande

Segundo a proposta que está em analise no Congresso, a PEC contribuirá para o fortalecimento dos partidos políticos e para a transparência na representação política, já que, com o fim das coligações nas eleições proporcionais, o voto dado no candidato de um determinado partido não poderá contribuir para a eleição de candidato de outra agremiação.

Como é hoje

O sistema atual permite a união de partidos nas eleições para deputados estadual e federal e para vereador, formando uma coligação. Na hora de votar, o eleitor pode escolher um candidato (voto nominal) ou apenas o partido (voto de legenda).

Quanto mais votos uma coligação obtiver (somando nominais e na legenda), mais vagas terá no Legislativo.
Na prática, coligações que têm candidatos bem votados ("puxadores de votos") e/ou muitos votos na legenda conseguem eleger também candidatos pouco votados. Por isso, é comum ver um candidato ser eleito mesmo tendo menos votos que outro, de outra coligação.

Em 2010, por exemplo, o humorista Tiririca (PR-SP) recebeu 1.353.820 de votos. A votação de Tiririca não beneficiou diretamente candidatos de seu partido, mas sim, candidatos de sua coligação, formada por PR, PSB, PT, PR, PC do B, PT do B.

Se as coligações forem proibidas, ainda haverá a figura do "puxador de voto", mas ele beneficiará apenas outras candidaturas do mesmo partido.


Fonte: Américo Neponuceno /VGNews