Foto: TV Senado |
O governador Pedro Taques deve deixar o PDT apostando em um projeto macro, o de ser candidato à Presidência da República em 2018. E coragem não lhe falta, haja vista a decisão de deixar a carreira vitalícia no Ministério Público Federal para ser candidato a senador e, três anos depois, já concorrer à presidência do Senado.
Sem fazer alarde, Taques participa de uma "costura" política nacional, muito além da fronteira mato-grossense. Uma das alternativas seria aderir ao futuro PPSB, que surgirá da fusão do PPS com PSB. Taques entraria para ocupar espaço deixado pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu num acidente aéreo em agosto do ano passado, em plena campanha presidencial.
Líderes nacionais de oposição ao governo do PT têm pressa. Entendem que, quanto mais cedo avançar no projeto, melhor para projetar na mídia e no horário eleitoral o futuro candidato. Fontes revelam que Taques só está aguardando a criação oficial da nova legenda para aderi-la o quanto antes.
Tende a se tornar principal "estrela" da sigla no horário eleitoral. Entrará como voz da oposição e com discurso anticorrupção, numa linha de combate ao governo petista, prestes a completar 12 anos no poder e já combalido. Embora não perca o foco nacional, o hoje pedetista precisa, primeiro, passar no teste como governador. Uma reprovação popular aqui o impedirá de "decolar" rumo ao Palácio do Planalto.
Ex-filiado
Os próprios pedetistas não veem Taques mais como filiado. Aliás, ele não participa dos encontros nacionais da agremiação e muito menos se interessa pelo comando estadual, sob o deputado Zeca Viana. Aos aliados próximos que querem se filiar, principalmente secretários, o governador tem pedido para aguardar. Sua intenção é levar várias lideranças para o novo partido.
Reprodução: RD News |
Fonte: Romilson Dourado/RD News
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