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A deputada Janaína Riva (PSD), filha do ex-presidente José Riva (PSD), reclama da morosidade na apreciação dos recursos interpostos pelo pai junto ao Superior Tribunal de Justiça. Preso em 21 de fevereiro, Riva aguarda julgamento do mérito de dois HCs na Corte Superior. Isso porque, os pedidos já foram negados liminarmente.
A deputada argumenta que a ministra-relatora Maria Thereza e os demais membros da Sexta Turma já votaram 3 pedidos de HC na frente do de seu pai.
Ressalta, que nos casos, os réus estão soltos, por isso, há uma preocupação em relação à morosidade. “É lógico que a gente fica com uma pulga atrás da orelha, achando que tem alguma coisa por trás disso”, ressalta.
Nesta linha, pondera que os recursos foram interpostos depois dos de Riva. “A ministra afirma que é um caso muito complexo, mas por isso mesmo eu acho que deveria haver mais celeridade porque já está com o processo há mais de 30 dias”, sustenta.
Sobre o recurso indeferido hoje pelo desembargador convocado do Tribunal de Justiça de São Paulo, que atua no Pleno do STJ, Ericson Maranho, Janaína frisa que a família desconhece o advogado, o ex-procurador chefe do INSS Álvaro Marçal Mendonça, que ingressou com o pedido na Corte superior. “Não é um advogado nosso, ninguém da família tinha conhecimento disso e o Rodrigo (Mudrovitsch) até tentou barrar isso lá em Brasília”, sustenta a social-democrata. Mudrovitsch é o responsável pela defesa de Riva.
Caso
Desde que foi preso durante a Operação Imperador, Riva sofreu várias derrotas na Justiça. O social-democrata é acusado de encabeçar um esquema que supostamente desviou R$ 62 milhões da Assembleia. De acordo com o Ministério Público, em um ano, empresas de fachada venderam mais de 30 mil tonners à Assembleia e 70 milhões de envelopes pardos.
Fonte: Patrícia Sanches e Tarso Nunes /RD News
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