Foto: Carlos Antônio Fortes/ Blog Correio de Mato Grosso |
“Ouçam esse silêncio. Ouçam. Esse é o silêncio daquele que é covarde, o silêncio daquele que se conforma. O silêncio daquele que perdeu a capacidade de se indignar. Não fiquemos em silêncio”, assim começou o seu discurso o governador Pedro Taques após a sua filiação ao PSDB, que ocorreu no último sábado (29) no Hotel Fazenda Mato Grosso.
Em seguida se apresentou: “O meu
nome é Pedro Taques, sou filho da dona Eda, do seu Alinor, esposo da Samira,
pai da Renata. Amigo de Nilson Leitão, amigo de Guilherme Maluf, de Wilson
Santos, amigo de Rogério Salles, amigo de José Serra, do Geraldo Alckmin, do
Simão Janete, do Marconi Perillo, do Ricardo Azambuja, do Beto Richa, da Ana
Amélia e do Carlão [Fávaro] (...)”.
Na sequência relembrou de momentos históricos do Brasil, como o Movimento das “Diretas Já” em 1984 e a trajetória política do ex- governador mato-grossense Dante de Oliveira e o governo tucano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) entre outros fatos.
“Vim aqui hoje, para dizer que,
se eu estivesse lá, eu teria votado pelas Diretas Já, pelas Diretas de Dante de
Oliveira, por isso eu sou PSDB. Se eu estivesse lá, eu teria votado em Tancredo
Neves no Colégio Eleitoral, por isso eu sou PSDB. Se eu estivesse lá, eu teria
assinado a Constituição, por isso eu sou PSDB. Se eu estivesse lá, eu teria
feito a defesa do Plano Real, por isso eu sou FHC. Se eu estivesse lá, eu teria
votado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso eu sou PSDB. Alguns me
perguntam: Porque você mudou? Eu mudei, mas eu fiquei com meus princípios, meus
valores, fiquei com minha luta, com minha história, por isso eu sou PSDB”, discorreu.
Taques durante o seu discurso
agradeceu a todos as pessoas que estavam presentes no evento para prestigiar a
sua filiação ao PSDB.
“Quero agradecer a todos que aqui
vieram, aqueles mais simples, agradecer a você trabalhador, a você conselheiro
tutelar, agradecer as pessoas que vieram de Colniza, a 1.200 quilômetros daqui.
Agradecer as pessoas que vieram de longe, as pessoas que vieram de perto”, congratulou.
O governador também exaltou as
diferenças de origem entre as pessoas e enalteceu que há algo maior que une á
todos em busca de um país mais justo para todos.
“As pessoas são diferentes. Somos
diferentes, viemos de lugares diferentes, temos histórias de vida diferentes,
mas temos algo que nos une: a luta por um Brasil mais justo. A luta por um
Brasil decente, por isso, assinei a minha ficha de filiação ao PSDB”, ponderou.
O governador Pedro Taques
relembrou que no estado, todos os candidatos tucanos à presidente venceram no estado e bradou que Mato Grosso é
PSDB e recordou os votos que obteve, em 2014 quando foi eleito governador pelo
PDT.
“Quero dizer aos mato-grossenses que me honraram no primeiro turno com 833.788 votos, 59% dos votos válidos. Aqui, Fernando Henrique ganhou nas duas eleições. Aqui, José Serra foi vitorioso na eleição. Aqui, o Alckmin ganhou a eleição. Aqui, Aécio Neves ganhou as eleições nos dois turnos. Mato Grosso é PSDB”, rememorou.
Taques salientou em seu discurso
que um político tem que falar pouco, mas falar alto para ser ouvido e aplaudido
e afirmou ser um soldado do PSDB para lutar um país melhor para todos.
“Vou falar pouco, porque o
político tem que falar em pé para ser visto, falar alto para ser ouvido e falar
pouco, para ser aplaudido. Quero dizer que pra mim é uma honra muito grande
fazer parte desta família do PSDB. Quero dizer que eu sou um soldado para lutar
por um Brasil melhor, sou soldado para trabalhar por um Brasil mais justo, para
trabalhar por um Brasil mais ético”, raciocinou.
O governador relatou durante o
seu discurso que várias pessoas o indagaram se Mato Grosso não seria
prejudicado pelo Governo Federal por ele estar saindo de um partido que até um
tempo atrás fazia parte da base da Presidente Dilma Rousseff (PT) e se filiando
ao PSDB, maior partido de oposição ao governo petista e que ele respondeu o
seguinte a essas pessoas:
“Quando eu decidi me filiar ao PSDB, algumas pessoas me perguntaram: Pedro, mas Mato Grosso não será prejudicado por isso? Eu disse que ninguém que chega a um cargo de presidente da República, de governador de Estado, pode ter sentimentos outros, a não ser sentimentos republicanos com aqueles que mais precisam. Mato Grosso não vai ser prejudicado, pois é um dos estados que mais ajuda o Brasil. Agora, o Brasil precisa olhar mais para Mato Grosso. Aqui estamos fazendo algo diferente, aqui temos 1,6% da população brasileira e produzimos 26% de tudo o que o Brasil produz. Aqui está o futuro do Brasil”.
“Quando eu decidi me filiar ao PSDB, algumas pessoas me perguntaram: Pedro, mas Mato Grosso não será prejudicado por isso? Eu disse que ninguém que chega a um cargo de presidente da República, de governador de Estado, pode ter sentimentos outros, a não ser sentimentos republicanos com aqueles que mais precisam. Mato Grosso não vai ser prejudicado, pois é um dos estados que mais ajuda o Brasil. Agora, o Brasil precisa olhar mais para Mato Grosso. Aqui estamos fazendo algo diferente, aqui temos 1,6% da população brasileira e produzimos 26% de tudo o que o Brasil produz. Aqui está o futuro do Brasil”.
Taques afirmou o seu compromisso
com o Brasil e contou que refletiu filosofando se um “pato” novo pode mergulhar
fundo e que concluiu que sim. E endossou que optou pelo PSDB, por ser um
partido aceita as diferentes linhas pensamentos das pessoas e que permite que
seus filiados falem e também sejam ouvidos.
“Tenho um compromisso com o Brasil. Pensei em dizer isso, aí fiz uma reflexão, será que eu, um pato novo pode mergulhar fundo e dizer isso? Penso que sim. Vim para um partido que aceita as posições diferentes, um partido que permite que um cidadão que chegou agora possa falar e se manifestar. Por isso, eu assinei a ficha de filiação ao PSDB. Quero falar e ouvir. Ouvir com respeito, ouvir de verdade, ouvir com humildade. Quero ser um soldado para melhorar o Brasil”, defendeu.
O governador Pedro Taques
encerrou seu discurso dizendo: “O meu nome é Pedro Taques. O meu número é 45”.
Fonte: Marcos Lopes e Marcelo André Lima / Blog Correio de Mato Grosso
Nenhum comentário:
Postar um comentário