Como o governador Pedro Taques, investigado com
prerrogativa de foro, tem competência originária para ser processado
e julgado no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), a delação do seu ex-tesoureiro
de campanha, o empresário Alan Malouf foi encaminhada para lá.
Segundo fontes do MPopular, o que chamou atenção
dos promotores durante a delação, foi o tanto de provas oferecidas por Malouf
que, inclusive, distribuía propina nos banheiros do buffet Leila Malouf.
A denúncia é tão consistente, que foi desmembrada em três
partes, uma delas envolve os secretários de Taques, que inclusive participaram
de um jantar onde o governador apresentou o comandante do esquema que deveria
ser obedecido: o próprio Alan Malouf.
Só na Educação, o rombo foi de R$ 56 milhões, e culminou com
a prisão do secretário Permínio Pinto e assessores. A ansiedade é grande para
ver quais são os outros secretários envolvidos no esquema do 'sheik', e de
quanto foi a pilhagem.
O empresário Alan Malouf tem bala na agulha. Tanto que
passou um dia inteiro da semana passada prestando declarações na sua delação
premiada, que entre outras coisas vai falar sobre o roubo na Seduc.
Muvuca Popular
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