O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) acaba de chegar na
Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá, onde se apresenta ao delegado
responsável pelo pedido de sua prisão, autorizada pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Fabris deve recorrer da prisão. Sua defesa alega que a
medida é ilegal, já que parlamentares só podem ser detidos “em caso de
flagrante ou crime inafiançável, o que não se enquadra ao caso”.
O pedido de prisão se deu em decorrência da Operação
Malebolge, da Polícia Federal.
À reportagem, o deputado Gilmar Fabris argumentou, na manhã
desta sexta-feira (15), que o pedido de prisão foi baseado no fato de ele ter
saído de seu apartamento, em Cuiabá, na quinta-feira (14), por volta das 5h30,
levando uma pasta. Logo depois os agentes da PF chegaram para cumprir o mandado
de busca e apreensão e entenderam que ele estaria obstruindo provas, pois
poderia ter levado documentos.
Fabris disse que estava em sua fazenda em Rondonópolis,
nesta sexta-feira, quando foi informado sobre o mandado de prisão. Ele negou a
obstrução de provas e afirmou que pretende esclarecer os fatos.
Gilmar Fabris é citado na delação do ex-governador Silval
Barbosa (PMDB), como um dos deputados que recebiam "mensalinho" para
apoiar sua gestão.
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