Foto: Demóstenes Milhomem / ALMT |
Mesmo sendo o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) solicitado pela Mesa Diretora, existe o risco de a Assembleia Legislativa ser obrigada a pagar R$ 360 mil para a empresa C.L.S. Consultoria e Assessoria Ltda-ME, contratada para prestar assessoria à CPI das Obras de Mobilidade da Copa do Pantanal Fifa 2014. Isso porque o Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) entendeu que os 48 dias de trabalho da C.L.S. Consultoria e Assessoria Ltda-ME à CPI devem ser remunerados, proporcionalmente.
O contrato foi rompido por orientação da Procuradoria Jurídica do Poder Legislativo, diante da contratação sem licitação, por quase R$ 977 mil, sendo logo revogada pela Mesa Diretora.
Diante da ausência de assessoria técnica, o presidente da CPI das Obras da Copa, deputado Oscar Bezerra (PSB), cobrou que o governo do Estado liberasse gratuitamente Universidade de Mato Grosso (Unemat) prestar serviços de auditoria nas obras.
Na prática, o TAG apresentado pelo conselheiro José Carlos Novelli, do TCE, corrige distorções. E, por isso, foi aprovado por unanimidade no Pleno do TCE/MT, confirmando que a indenização possui embasamento legal.
A reportagem do Olhar Direto apurou que, no TAG, o TCE não determina valor a ser pago pela Assembleia, porém, determinou “fazer as contas”.
Desta forma, a Mesa Diretora articula para regularizar a situação de técnicos contratados para atuar na CPI das Obras da Copa do Pantanal.
Fonte: Ronaldo Pacheco e Laíse Lucatelli / Olhar Direto
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