Foto: Reprodução do Site Agitos Nobres |
Após toda repercussão
que foi gerada através da Imprensa local e regional, sobre o atraso e o não
pagamento de repasses por parte da Prefeitura Municipal de Nobres ao Hospital e
Maternidade Laura de Vicuña, o Departamento de Jornalismo do Blog Correio de
Mato Grosso conversou por telefone com Maria Duarte (Teka), que é a diretora
administrativa do Hospital da rede privada sobre o impasse com o Poder
Executivo Municipal.
Teka relatou que
a prefeitura já foi notificada e que o Município tem a próxima quarta-feira (07)
para pagar R$ 80 Mil (Oitenta Mil Reais) que faltam a ser quitados referente ao
mês de maio e dos R$ 140 mil (Cento e Quarenta Mil Reais), a prefeitura repassou
apenas R$ 60 mil (Sessenta Mil Reais) ao hospital.
A diretora do
Hospital Laura de Vicuña expôs que a unidade hospitalar depende do repasse da Prefeitura
para poder comprar medicamentos e também pagar os médicos plantonistas.
Teka ainda
explanou que no contrato feito com a prefeitura de Nobres está acordado o
atendimento mensal de até no máximo 1.160 pessoas e que somente no mês de junho
foram atendidas 1.853 pessoas, ou seja, houve um excedente 693 pessoas. Sendo
que o SUS só paga 85 AIH’s (Autorização de Internação Hospitalar) e que o
hospital atendeu 170 AIH’s, sendo que quando as AIH’s excedem, o SUS não paga e
seriam esses casos que caberia à prefeitura pagar e que no momento isto não
estaria ocorrendo.
O Departamento de
Jornalismo do Blog Correio de Mato Grosso também conversou por telefone com o
empresário João Antônio da Fonseca, sócio do Hospital e Maternidade Laura de
Vicuña que salientou ser parceiro do prefeito Sebastião Gilmar, porém, segundo
ele quando um contrato é assinado, ambas as partes tem deveres e obrigações e a
serem cumpridas.
“Eles estão nos devendo
R$ 80 mil referente ao mês de maio e o mês junho ainda não foi pago, pois eles
tem um prazo entre os dias 10 e 20 de cada mês para pagar. E tudo o que queremos
que o contrato seja cumprido e quando se assina um contrato, ambas partes tem
que cumprir”, endossou João Antônio.
Fonte: Da Redação / Blog Correio de Mato Grosso
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