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O Brasil é um dos países que mais registrou casos de
pedofilia no mundo e recentemente na cidade de Alto da Boa Vista, interior de
Mato Grosso, um homem de 58 anos foi preso após ter assediado duas meninas de
11 anos que estudavam com o filho dele, também de 11 anos. O Jornal Folha Universal, que é uma
publicação da Igreja Universal do Reino de Deus
deu destaque a este caso e dedicou uma pagina inteira para relata este
fato em sua edição nacional de Nº 1.213 (Ano 22)de 05 a 11 de julho de 2015.
Se você é mãe e / ou pai, entenda o que é possível fazer
para evitar a ação de pedófilos e confira mais detalhes do caso citado acima. (Introdução: Redação / Blog Correio de Mato
Grosso)
Será que é seguro deixar crianças usarem smartphones, ainda mais
com a abundância de recursos como internet e aplicativos de envio de mensagens
escritas, textos e vídeos, como o Watsapp?
O perigo não se resume apenas em conteúdos impróprios em
sites, mas ao fato de que a criança está vulnerável a predadores sexuais, como
aconteceu recentemente no Mato Grosso.
Um homem de 58 anos, da cidade interiorana de Alto da Boa
Vista, foi preso por assediar as amigas de seu filho de 11 anos, mandando
vídeos e fotos dele praticando atos pornográficos e convidando as meninas para
enviarem material do mesmo tipo em troca de dinheiro. Segundo a polícia
mato-grossense, ele pegava escondido o número dos celulares das meninas no
telefone do garoto.
Mas a mãe de uma das amigas do menino viu as propostas
indecentes do homem no celular da filha e o denunciou às autoridades, que logo
prenderam o pedófilo. Elas ainda descobriram que o homem já havia feito o mesmo
com outros coleguinhas do filho, inclusive
uma criança de 8 anos que frequentava sua casa.
Onde termina a privacidade da criança e começa o acompanhamento
dos pais? Será que um menor tem o discernimento necessário para evitar conteúdo
e pessoas perigosos?
As crianças estão usando aparelhos como smartphones,
computadores e tablets cada vez mais cedo. Mas , segundo a Polícia Judiciária
Civil (PJC), a idade entre 8 e 15 anos é a mais perigosa quando o assunto é a
exposição dos pequenos. É também a faixa etária que os criminosos sexuais
fingem ternos perfis falsos que mantêm na internet (...). A PJC também divulgou
que o uso de smartphones promoveu um aumento dos casos de pedofilia.
Aquele tempo em que toda a família utilizava o mesmo
computador em lugar movimentado da casa já acabou. Hoje, crianças e
adolescentes acessam na privacidade de seus quartos o que quiserem, mesmo com
tantos programas que bloqueiam conteúdos nocivos. A criançada está mais
inteligente e “engana” esses recursos com facilidade. Outro perigo é o velho
costume de coleguinhas dormirem uns nas casas dos outros. Não é incomum que uma
criança mais “saidinha” leve as outras a aprontarem se exibindo pela web a
estranhos. Os vídeos facilmente caem na rede e de lá não saem nunca mais.
A revista eletrônica Laptop, dos Estados Unidos, entrevistou
verdadeiras autoridades quando o assunto é comportamento infantil e tecnologia
midiática. Uma delas é a psicóloga Pamela Rhutledge, diretora do Centro de Pesquisas de Psicologia e
Mídia, para quem “não é razoável e sensato dar um smartphone à uma criança
abaixo da sexta série”, o que equivaleria à faixa etária de aproximadamente 12
anos no Brasil. Para ela, antes dessa idade o menor ainda não tem o
discernimento necessário quanto ao conteúdo. Mas ela mesma levanta outra
questão interessante: “o mais importante, na verdade, é para que o telefone
será usado e não é só que idade” e ressalta que isso deve ser um assunto
seriamente discutido no ambiente
familiar.
Portanto, cabe aos pais
sensatos, dependendo do grau de
desenvolvimento da criança, acompanharem diretamente o filho e conversar sobre
o que está sendo visto ou enviado pela internet. Continua a valer um recurso
muito mais antigo e eficaz que a tecnologia moderna: o diálogo franco e direto.
Assim, os pequenos não se privam dos benefícios da internet – sim, eles existem
– e seus responsáveis os protegem de seus perigos, exatamente como deve
acontecer na vida real fora da web.
Fonte: Marcelo Rangel
/ Folha Universal
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