Imagem : UFPA |
O tema corrupção, mesmo com o passar dos anos é um assunto
sempre atual e cada vez mais explorada em toda a Imprensa, seja local, regional
ou nacional. E em Mato Grosso não é
diferente, aliás, quando o cerco começa a se fechar em volta da classe
política, o corporativismo é deixado de lado e aquele famoso e tradicional -
“Um por todos e todos por um” é esquecido e é um” salve-se quem puder”.
Após a prisão do ex-presidente da Assembléia
Legislativa e ex-deputado José Riva, os deputados da Legislatura passada que
conseguiram se reeleger novamente em 2014
e que há anos sempre foram fiéis a liderança de Riva, literalmente por comodismo ou por conveniência,
aderiram a base do governador Pedro
Taques (PSDB).
E esses deputados, hoje fazem de conta que nunca conheceram
ou que nunca fizeram parte do grupo político de Riva, que está preso por supostamente
ter praticado atos ilícitos durante a sua gestão a frente da Assembleia
Legislativa de Mato Grosso. Mas caso, o
deputado José Riva tenha supostamente cometido os crimes, mas quem dirá isso é a Justiça e não oportunistas
de plantão.
E uma pergunta que não quer calar é: Se a Assembléia
Legislativa é composta por 24 deputados, tirando o ex-deputado Walter Rabelo
que já faleceu e o próprio Riva que foi privado de sua liberdade por simples
perseguição política do atual grupo político que está à frente do comando do
Estado e que por simples revanchismo pessoal e ter o Ministério Público a “serviço”
do atual Governo, por que os outros 22 deputados que fizeram parte da
Legislatura passada não estão presos? Ou
será que a Assembléia Legislativa nunca teve 22 deputados e sim 22 anjinhos,
que nunca pecaram?
Cada vez mais está ficando nítida a perseguição política que
o ex-deputado Riva vem sofrendo dos seus adversários, ex- desafetos políticos e
pessoais e agora dos ex- amigos e ex- colegas de parlamento que resolveram aderir
ao grupo maquiavélico que está à frente do Estado. E uma das provas disto é a “manobra rasteira”
que o governador Pedro Taques deu na Família Riva tomando e tirando
literalmente o PSD do grupo que até então era ligado à deputada Janaína Riva,
filha do ex-deputado José Riva e colocando a sigla nas mãos do vice - governador
Carlos Fávaro.
Mas voltando aos 22 anjinhos, será que em quase duas décadas
de mandato na Assembléia Legislativa, apenas o ex-deputado Riva cometeu
supostamente deslizes ou crimes? Será
que todos os outros deputados que por lá passaram foram santos e merecem ser canonizados
pelo Papa Francisco?
Agora para finalizar, vamos comparar a Assembléia
Legislativa como um saco de laranja que é vendido em feiras de Cuiabá, será que
de todas as “laranjas do saco” das Legislaturas passadas, apenas o ex-deputado
Riva é a “laranja podre do saco?”. Com a resposta, o nosso querido e
ilustríssimo Senhor... É melhor deixar para lá, não queremos ser alvo de
perseguição.
Mas caso não respondam... Quem cala consente.
Fonte: Da Redação /
Blog Correio de Mato Grosso
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